Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

A Rússia reagiu nesta terça-feira (25/06) à emissão de uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o ex-ministro da Defesa da Rússia Serghei Shoigu e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, por supostos crimes cometidos durante a guerra na Ucrânia.

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional de Moscou a medida “faz parte da guerra híbrida do Ocidente contra a Rússia”.

Em um comunicado de imprensa, a Corte acusou Shoigu e Gerasimov de cometer “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade” pelos danos causados à população civil ucraniana.

Campanha ‘Free Palestina’

Os juízes concluíram que havia “motivos razoáveis para acreditar que os dois suspeitos são responsáveis pelos ataques com mísseis realizados pelas forças armadas russas contra a infraestrutura elétrica ucraniana entre 10 de outubro de 2022 e até pelo menos 9 de março de 2023”.

Gabinete Presidencial de Imprensa e Informação/Wikicommons
Shoigu, que era ministro da Defesa do presidente Vladimir Putin na época, é atualmente secretário do Conselho de Segurança Nacional

Segundo o TPI, há elementos que indicam que as ofensivas foram dirigidas contra objetos civis e causaram danos incidentais excessivos a civis.

Atualmente, o general russo Gerasimov ainda é chefe de gabinete, enquanto Shoigu, que era ministro da Defesa do presidente Vladimir Putin na época, é secretário do Conselho de Segurança Nacional.

Os dois mandados de prisão elevam para quatro o número total de altos funcionários russos procurados por crimes de guerra. O TPI já pediu a detenção de Putin e da oficial russa Maria Lvova-Belova por um suposto esquema de deportação de crianças ucranianas para a Rússia.

(*) Com Ansa