Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Kremlin confirmou nesta quinta-feira (07/08) que um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, está em fase avançada de preparação e pode ocorrer “nos próximos dias”.

A informação foi dada pelo assessor sênior do Kremlin, Yuri Ushakov, assessor da Presidência russa. “Estamos começando os preparativos concretos junto com nossos colegas norte-americanos”, afirmou em declaração televisionada.

Ao anunciar a sinalização positiva para um encontro bilateral, o Kremlin rejeitou a possibilidade de incluir o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em uma eventual cúpula a três — ideia inicialmente levantada por Trump.

Segundo Ushakov, a menção a uma reunião trilateral “foi apenas algo mencionado pelo lado americano durante a reunião no Kremlin”, mas “não foi discutida” com a delegação russa. Moscou, disse ele, “deixou essa opção completamente sem comentários”.

O anúncio acontece um dia após o encontro entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin e Steve Witkoff, enviado especial de Trump em Moscou. “Eles tiveram uma conversa bastante útil e construtiva”, disse Ushakov após a reunião.

Kremlin confirma reunião entre Trump e Putin, mas descarta cúpula com Zelensky
Alexander Kazakov / TASS

‘Encontro histórico’

Em mensagem postada na plataforma X, o representante especial da Presidência russa para cooperação econômica com países estrangeiros, Kiril Dmitriev, afirmou que o próximo encontro entre Trump e Putin “pode ser histórico”.

“A Rússia confirma que a cúpula Putin-Trump pode acontecer na próxima semana e que os preparativos para a cúpula estão em andamento. Este pode ser um encontro histórico. O diálogo prevalecerá”, escreveu Dmitriev.

The Guardian destaca que este será o primeiro encontro entre os líderes dos EUA e da Rússia desde a reunião entre Putin e Joe Biden, em Genebra, em 2021. Ainda não há definição sobre o local da nova reunião.

Em declarações recentes, Trump afirmou haver uma “boa chance” de que o encontro aconteça “muito em breve”, possivelmente já na próxima semana, e que espera um avanço diplomático em relação à guerra na Ucrânia.