Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
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O governo da Estônia está disposto a enviar soldados do país para a frente de batalha na Ucrânia, para atuar na guerra contra a Rússia.

Essa determinação foi exposta durante uma entrevista da diplomata estoniana Annely Kolk, embaixadora do país báltico em Kiev.

Segundo ela, seu governo já notificou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre essa possibilidade, e aguarda a permissão da mesma para enviar suas tropas ao país vizinho.

“Esperamos uma posição comum da OTAN, ou da União Europeia, ou dos Estados Unidos. Nosso Ministério da Defesa já comunicou às autoridades europeias e norte-americanas que nada é impossível para nós”, disse Kolk.

Ministério de Relações Exteriores da Estônia
Diplomata estoniana Annely Kolk disse esperar apenas a autorização da OTAN para enviar tropas do país à Ucrânia

Sobre a motivação da Estônia para entrar na guerra, a diplomata frisou que “não só a vitória completa da Ucrânia é importante, mas também a derrota da Rússia”.

O envolvimento direto de outros países no conflito é um tema controverso, que divide a Europa.

Um dos entusiastas dessa proposta é o Presidente de França, Emmanuel Macron, que manifestou em diversas ocasiões a possibilidade de que tropas de países do Ocidente fossem enviadas ao território ucraniano.

Por outro lado, o governo da Hungria é conhecido por rechaçar essas iniciativas. Segundo o chanceler húngaro, Peter Szijjarto, “se os soldados da OTAN entrarem na Ucrânia, haverá um confronto direto com a Rússia, o que significaria o início de uma Terceira Guerra Mundial”.