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Guerra na Ucrânia

Cúpula com Trump é 'vitória pessoal’ de Putin, diz Zelensky

Presidente ucraniano e lideranças europeias participam de reunião virtual com a Casa Branca nesta quarta-feira (13/08)

Tatiana Carlotti São Paulo 13 de agosto de 2025, às 16:40
O encontro nesta sexta-feira (15/08) entre os presidentes Vladimir Putin da Rússia e Donald Trump dos Estados Unidos poderá ocorrer na base Base Militar Elmendorf-Richardson, no extremo norte de Anchorage, a maior cidade do Alasca. A informação foi dada à CNN por duas fontes da Casa Branca.
Não convidado para o encontro, por determinação de Moscou, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outras lideranças europeias participaram de uma conversa virtual com Trump nesta quarta-feira (13/08). Segundo o presidente da França, Emmanuel Macron, o republicano garantiu que buscará um cessar-fogo e afirmou que as questões envolvendo o território ucraniano serão negociadas apenas com a Ucrânia.
Nesta terça-feira (12/08), Zelensky chegou a afirmar que o encontro em um território norte-americano marca uma “vitória pessoal” para Putin e o fim do “isolamento internacional” de Moscou desde o início do confronto. Ele lembrou, ainda, que a Rússia conseguiu “adiar as sanções” após o ultimato de dez dias anunciado por Trump no final de julho.

Cúpula com Trump é ‘vitória pessoal’ de Putin, diz Zelensky
Пресс-служба Президента России / Wikimidia Commons

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que a reunião será um “exercício de escuta para Trump”.
“O presidente aceitou este encontro a pedido do presidente Putin. E o objetivo deste encontro para o presidente é sair dele com uma melhor compreensão de como podemos acabar com esta guerra”, complementou. Ela não confirmou o local do encontro.
A reunião entre Trump e Putin buscará os termos de cessar-fogo em meio às exigências da Rússia para que a Ucrânia ceda partes das regiões parcialmente ocupadas, como Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson. Moscou também não abrirá mão da Crimeia, anexada pelo país em 2014, e exige que os países da OTAN parem de avançar sobre as fronteiras russas e que a Ucrânia não seja integrada ao bloco.
Além disso, destacou o chanceler Sergei Lavrov, a reunião será “uma oportunidade para impulsionar a normalização das relações bilaterais” e de “avançar em várias questões”. Lavrov, confirmou a agência russa TASS,  participará do encontro.

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