Domingo, 14 de dezembro de 2025
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Todos os ucranianos que se renderam da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, serão julgados como prisioneiros de guerra por um tribunal na região separatista de Donetsk, informou a autoridade local nesta segunda-feira (23/05).

O anúncio foi feito pelo líder da autoproclamada República de Donestsk, Denis Pushilin, à agência Interfax, explicando que “está planejando organizar no território um tribunal internacional” com “estatuto está a ser elaborado”.

“Acredito que a justiça deve ser restaurada. Há um pedido para isso por parte das pessoas comuns, da sociedade e, provavelmente, da parte sã da comunidade mundial”, declarou Pushilin.

Julgamento vai acontecer em tribunal de Donetsk, no leste da Ucrânia; combatentes da siderúrgica se renderam na semana anterior

@mod_russia/Reprodução

A decisão é tomada após o Ministério da Defesa da Rússia publicar imagens da rendição do último grupo de soldados ucranianos da fábrica Azovstal, em Mariupol. Ainda nesta segunda, uma fonte revelou que o primeiro julgamento do tipo deve ser realizado na cidade portuária.

A agência não especificou quais acusações os combatentes vão enfrentar.

O Ministério da Defesa russa anunciou a tomada de controle das instalações subterrâneas da siderúrgica Azovstal e a rendição de 2.439 pessoas e militares das Forças Armadas da Ucrânia, entre eles, neonazistas do Batalhão Azov, desde a última segunda-feira (16/05).  

De acordo com a pasta, o último grupo de combatentes, com cerca de 531 pessoas, se rendeu na sexta-feira (30/05).

(*) Com Ansa.