Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse nesta quinta-feira (24/02) que a situação em torno da Ucrânia não é o começo de uma guerra, mas que se trata, pelo contrário, de uma tentativa de evitar um conflito mundial.

“Em primeiro lugar, é muito importante: isto não é o começo de uma guerra. Nosso intuito é evitar o desenvolvimento de eventos que poderiam levar a uma guerra mundial. Em segundo lugar, é o fim da guerra”, indicou ao canal NTV.

Zakharova apontou que foram os Estados Unidos que decidiram não realizar diálogo com a Rússia sobre a Ucrânia e a segurança global, afirmando que, não fosse por isso, a delegação russa, dirigida por Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores, estaria realizando negociações com a delegação norte-americana, dirigida pelo Secretário de Estado Anthony Blinken.

“Foi justamente o lado norte-americano que recusou continuar as negociações”, declarou.

'Foi justamente o lado norte-americano que recusou continuar as negociações', disse a representante do Ministério das Relações Exteriores

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‘Foi justamente o lado norte-americano que recusou continuar as negociações’, disse a representante do Ministério das Relações Exteriores

Nesta quinta-feira (24/02), Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou a decisão de iniciar uma operação especial na Ucrânia. Durante seu discurso, o mandatário solicitou ao povo russo que atue junto à região separatista Donbass, cuja população pediu, segundo ele, “ajuda à Rússia”.

Putin destacou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as “ordens criminosas” das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa.

Ele afirmou ainda que a operação tem objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho.

O Ministério da Defesa da Rússia relatou que as Forças Armadas russas não estão realizando ataques de mísseis, aviação ou artilharia contra as cidades ucranianas, e que não há perigo contra civis, uma vez que os alvos são plataformas militares. A pasta disse ainda que armas de alta precisão estão sendo utilizadas para desativar a infraestrutura militar,, sistemas de defesa antiaérea, aeródromos militares e a aviação da Ucrânia.

(*) Com Sputnik News.