Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) adiou uma votação planejada para suspender a filiação de Israel após o anúncio de um plano de cessar-fogo para Gaza pelo presidente dos EUA, Donald Trump, informou o The Times na terça-feira (30/09).

Segundo o relatório, o momento da sua iniciativa influenciou diretamente a decisão da UEFA de adiar a votação.

Divisões sobre a adesão de Israel

O jornal britânico observou que a maioria dos membros executivos da UEFA apoiava a suspensão de Israel antes da mudança nas circunstâncias. Uma reunião de emergência do Comitê Executivo da UEFA havia sido agendada para esta semana, com a expectativa de que a suspensão obtivesse apoio majoritário.

A reportagem acrescentou que a situação mudou depois que Trump se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. As discussões foram vistas como um fator que alterou o ritmo da UEFA.

Especialistas da ONU argumentaram que suspender Israel era “resposta necessária para lidar com genocídio em curso”
ISRAEL FA/X

Especialistas da ONU pressionam FIFA e UEFA para suspender Israel

Um grupo de oito especialistas independentes em direitos humanos da ONU vinha pedindo à FIFA e à UEFA que suspendessem Israel das competições internacionais de futebol devido às acusações de genocídio em Gaza.

Em uma declaração conjunta, os especialistas declararam: “O esporte deve rejeitar a percepção de que tudo continua como antes. Seleções nacionais que representam Estados que cometem violações massivas de direitos humanos podem e devem ser suspensas.”

Os especialistas, que atuam sob mandatos do Conselho de Direitos Humanos da ONU, argumentaram que suspender Israel era “uma resposta necessária para lidar com o genocídio em curso”. Entre eles está Francesca Albanese, relatora especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967.