Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Há poucas semanas para o fim da campanha eleitoral, o candidato republicano à Presidência norte-americana, Donald Trump, afirmou na noite de segunda-feira (07/10) que, caso vença as eleições de novembro, o relacionamento entre Israel e os Estados Unidos será ainda mais sólido do que em seu mandato anterior.

A declaração foi dada durante um evento realizado em seu resort de golfe Doral, em Miami, na Flórida. No âmbito do aniversário de um ano do massacre promovido por Tel Aviv na Faixa de Gaza, que deixou mais de 41 mil mortos, com respaldo norte-americano, Trump destacou seu apoio ao regime sionista.

“Se e quando eu for presidente dos Estados Unidos, será, mais uma vez, mais forte e próximo do que nunca”, disse Trump, referindo-se a Israel. “Este ataque [do Hamas] deveria ter reunido o mundo inteiro em apoio ao povo judeu e à pátria judaica”.

Ele também convidou líderes da comunidade judaica, membros republicanos do Congresso e três sobreviventes do Holocausto para acender velas em memória dos israelenses mortos no 7 de outubro de 2023.

Enquanto isso, em outro evento, a candidata democrata Kamala Harris assegurou que continuaria comprometida com a segurança de Israel e a libertação de reféns mantidos em Gazas. A vice-presidente também mencionou a necessidade de “aliviar o imenso sofrimento dos palestinos inocentes em Gaza, que experimentaram tanta dor e perda ao longo do ano”.

Wikimedia Commons/Marc Nozell
O candidato republicano à Presidência norte-americana, Donald Trump, afirmou que, caso vença as eleições de novembro, o relacionamento entre Israel e os Estados Unidos será ainda mais sólido do que em seu mandato anterior

Vale lembrar que, durante o debate presidencial, em 10 de setembro, tanto Trump quanto Kamala tentaram se posicionar como o candidato “mais pró-Israel”.

Na ocasião, o republicano acusou sua oponente de “odiar” Israel, e afirmou que, se ela assumir a Casa Branca, “Israel não existirá dentro de dois anos a partir de agora”. Em seguida, a democrata chamou seu adversário de mentiroso e disse que “em toda a minha carreira e vida apoiei Israel e o povo israelense”.

O confronto entre os dois candidatos não levou em consideração o genocídio israelense contra os palestinos em Gaza, incluindo a cumplicidade de Washington com as autoridades de Tel Aviv. Inclusive, a democrata garantiu que continuará protegendo o “direito de Israel de se defender”.