Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta sexta-feira (03/10) que Israel para “imediatamente” os contra a Faixa de Gaza após o grupo palestino Hamas aceitar em partes do plano de paz para a região.

A declaração ocorreu momentos após a difusão do comunicado do grupo palestino. Trump disse que seu pedido ao governo de Benjamin Netanyahu é “com base na declaração emitida pelo Hamas”, afirmando “eles estão prontos para uma paz duradoura”.

“Com base na declaração que o Hamas acabou de emitir, acredito que eles estão prontos para uma paz duradoura. Israel deve parar imediatamente os bombardeios em Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez! Neste momento, é muito perigoso fazer isso. Já estamos discutindo os detalhes a serem acertados. Não se trata apenas de Gaza, mas da tão almejada paz no Oriente Médio”, disse na Truth Social.

O governo Trump havia ameaçado que o Hamas sofreria “consequências muito graves” caso não aceitassem o acordo, dando o prazo de até o início da noite de domingo (05/10) para um resposta final.

A proposta de paz norte-americana menciona a criação de uma zona “desradicalizada”, livre de grupos armados e que não representará mais uma ameaça aos seus vizinhos, exigindo o desarmamento do Hamas e de demais resistências palestinas. Contudo, a resposta do grupo não deixou clara sua posição quanto à exigência, sendo um dos pontos que os mediadores ainda devem negociar.

Na declaração, os representantes do movimento de resistência disseram concordar com a libertação de todos os israelenses que estão sendo mantidos prisioneiros pelo grupo, além da entrega dos corpos dos que faleceram enquanto estavam sob custódia.

O Hamas, no entanto, acrescentou que essa postura inclui sua “prontidão em iniciar imediatamente as negociações por meio de mediadores para discutir os detalhes desse acordo”.

Ainda de acordo com a posição do Hamas, o grupo concordou em entregar a gestão de Gaza a um órgão independente de tecnocratas palestinos, que operará “com base no consenso nacional palestino e com o apoio dos países árabes e islâmicos”.

O grupo classificou suas resposta como “um esforço para deter a agressão e a guerra de extermínio travadas contra o povo fiel na Faixa de Gaza, e com base na responsabilidade nacional e na preocupação com os fundamentos, direitos e interesses supremos do povo palestino”.

(*) Colaborou Redação de Opera Mundi.