Soldados israelenses abrem fogo contra refugiados palestinos e matam ao menos 27
Multidão de civis estava próxima ao centro de ajuda humanitária em Al-Shakoush, no sul de Gaza; mais de 57 mil já morreram no enclave
Ao menos 27 palestinos foram mortos e mais de 180 ficaram feridos nas primeiras horas deste sábado (12/07) após as Forças de Defesa de Israel (IDF) abrirem fogo contra uma multidão de civis em um centro de ajuda humanitária em Al-Shakoush, no sul da Faixa de Gaza, denunciou agência palestina de notícias Wafa.
Este não foi a única ação do dia no enclave, que, segundo fontes médicas locais, mataram ao menos 60 pessoas até o momento após ataques aéreos e de artilharia israelenses contra casas, acampamentos e, principalmente, pontos de entrega de ajuda humanitária em Deir al-Balah e Khan Yunis.
Veja também | Entenda dossiê que enfureceu Trump e o levou a sancionar relatora da ONU
Na cidade de Gaza, uma mãe e seus três filhos morreram após um míssil israelense atingir a residência onde moravam nas proximidades da Universidade Islâmica. Outras quatro pessoas perderam a vida, enquanto 10 ficaram feridas em outra área da região durante bombardeios próximos da escola de Yaffa.
Ao mesmo tempo, outras duas mortes foram registradas após um ataque aéreo atingir um apartamento no bairro de Sheikh Radwan. Já no campo de refugiados em Nuseirat, uma criança morreu após um bombardeio atingir sua habitação, deixando feridos no local. O mesmo ocorreu em Al-Manasra, onde uma família inteira não resistiu.
Na sexta-feira (11/07), ao menos 30 palestinos foram mortos pelo Exército israelense em Rafah em um centro humanitário, informou a Defesa Civil de Gaza.
O Ministério da Saúde do enclave confirmou que o número total de vítimas desde outubro de 2023 subiu para 57.882 mortos e 138.095 feridos .
Em meio aos constantes ataques contra civis, as IDF afirmaram em comunicado ter destruído “uma célula terrorista” em Khan Younis nos últimos dias, acrescentando ainda ter matado o líder da Jihad Islâmica, Fadl Abu al-Ata, em Shujaiya, além de um outro membro do grupo armado árabe.
(*) Com Ansa e Telesur.























