Protestos tomam as ruas de capitais mundiais após interceptação da Flotilha

Capitais mundiais como Roma, Berlim, Londres, Buenos Aires entre outras foram tomadas por milhares de manifestantes em protesto contra a interceptação pelas forças israelenses das embarcações da Global Sumud Flotilla (GSF) na noite desta quarta-feira (01/10).

Cerca de 40 barcos que levavam ajuda humanitária à população civil em Gaza, em missão pacífica, foram impedidos de prosseguir a viagem. Vários governos, líderes mundiais e entidades condenaram a ação de Israel.

Segundo a Flotilha mais de 443 ativistas de 47 países foram levados pela Marinha israelense e continuam incomunicáveis. “Interceptar embarcações humanitárias em águas internacionais é um crime de guerra; negar acesso a advogados e ocultar o paradeiro dos detidos agrava ainda mais esse crime”, afirmou a entidade em comunicado.

Em meio à interceptação, na noite desta quarta-feira (01/10), a população de diferentes países se manifestou contra o sequestro dos ativistas, o genocídio em Gaza e o bloqueio da entrada de suprimentos por Israel.

Na Itália, as cidades de Roma, Nápoles, Milão, Gênova, Pisa e Turim foram tomadas por milhares de pessoas. No centro de Roma, cerca de 10 mil ativistas se reuniram no Palácio Chigi, sede do governo, para exigir proteção aos ativistas da Flotilha.

Em Nápoles, eles invadiram sua estação de trem e nas cidades de Pádua e Romahan, centenas de estudantes ocuparam escolas e universidades, exigindo o fim dos acordos de colaboração entre universidades italianas e israelenses.

Em Milão, centenas de pessoas se reuniram para assistir à transmissão ao vivo da Flotilha na Piazza della Scala e caminharam em procissão até a Piazzale Cadorna, após a detenção dos ativistas.

 

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Em Berlim, na Alemanha, uma forte mobilização ocorreu na estação central de trem sob rígido controle policial e avançou pelas ruas da cidade.

Em Londres, centenas de pessoas se reuniram na Downing Street e em vários outros locais da cidade. Na Espanha, os protestos se concentraram em Barcelona. Centenas também se reuniram em Antenas na Grécia e em Bruxelas na Bélgica.

 

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Já na Turquia, as manifestações aconteceram diante da embaixada norte-americana em Ancara; e também em Istambul, com a presença de milhares que exigiram o fim do genocídio em Gaza. Protestos também foram registrados em Amã na Jordânia; em Tunes na Tunísia; em Kuala Lumpur na Malásia e em Tetuán no Marrocos

Na América Latina, atos foram registrados em Buenos Aires na Argentina; em Bogotá na Colômbia, onde manifestantes bloquearam ruas em frente à sede da Associação Nacional de Empresários da Colômbia (ANDI). Em Montevideo, sob o slogan “não é uma guerra, é um genocídio”, manifestantes exigiram a libertação das ativistas uruguaias da Flotilha, Romina Gallini e Ana Zugarramurdi.