Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O papa Leão 14 voltou a pedir o fim dos ataques de Israel em Gaza nesta quarta-feira (27/08). Ele criticou a “punição coletiva” imposta aos palestinos e manifestou preocupação com os planos de Israel para o deslocamento forçado da população da cidade de Gaza.

As declarações foram feitas durante a audiência geral no Vaticano. “Suplico que sejam libertados todos os reféns, que se alcance um cessar-fogo permanente, que se facilite a entrada de ajuda humanitárias e que seja inteiramente respeitado o direito humanitário, em particular a obrigação de proteger os civis e os vetos a punições coletivas e ao deslocamento forçado da população”, disse o pontífice.

“Volto a dirigir um apelo às partes envolvidas e à comunidade internacional para que se ponha fim ao conflito na Terra Santa, que já causou tanta destruição, terror e morte”, complementou.

A fala do papa ocorre em meio à expectativa de uma ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel (IDF) contra a Cidade de Gaza, que pode levar ao deslocamento de até 1 milhão de pessoas.

Papa Leão pede fim da ‘destruição, terror e morte’ na Palestina
Mazur/cbcew.org.uk / Flickr

O clero da única paróquia católica em Gaza, anunciou que permanecerá no território, destaca a agência Ansa. Em 17 de julho a Igreja da Sagrada Família foi bombardeada pelas forças israelenses. O ataque matou duas mulheres e deixou vários feridos, entre eles, o pároco argentino Gabriele Romanelli, conhecido por seus relatos diários ao falecido papa Francisco sobre a situação dos civis em Gaza.

Primeiro papa norte-americano, eleito em maio deste ano, Leão 14 tem defendido reiteradamente o cessar-fogo permanente, a libertação de reféns e a ampliação do acesso à ajuda humanitária para a população palestina.