Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta quarta-feira (16/07) as novas datas da conferência para promover a solução de dois Estados entre Israel e Palestina.

A iniciativa, que é liderada pelos governos da França e da Arábia Saudita, tem como objetivo reunir um apoio abrangente da comunidade internacional à solução de dois Estados para o principal conflito do Oriente Médio, a partir da criação de um Estado da Palestina soberano e amplamente reconhecido, inclusive pela ONU, e que conviva junto com o já existente Estado de Israel.

A Conferência foi agendada para os dias 28 e 29 de julho, e deve acontecer na sede da ONU em Nova York, nos Estados Unidos.

Vale lembrar que o evento estava inicialmente marcado para os dias 17 e 18 de junho, mas acabou sendo adiado devido à guerra iniciada em 12 de junho, a partir dos ataques de Israel contra o território do Irã – em conflito no qual os Estados Unidos também se envolveram, para defender Tel Aviv das retaliações lançadas por Teerã.

A ONU também esclareceu que os resultados produzidos pela conferência deverão ser discutidos e referendados na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontecerá em setembro.

Conferência sobre solução de dois Estados será realizada na sede da ONU em Nova York
Governo da Palestina (Cisjordânia)

‘Medidas concretas’

O governo da França, um dos países que convocou a conferência, também se manifestou nesta quarta-feira, através de um comunicado do seu Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com Paris, “o objetivo desta convenção é traçar um caminho em direção à solução de dois Estados por meio de medidas concretas propostas pelos oito grupos de trabalho, que conduziram amplas consultas com os Estados-membros da ONU e da sociedade civil”.

“O foco será a promoção do reconhecimento da Palestina, a normalização com Israel e a integração regional, [além da] reforma do governo palestino e o desarmamento do Hamas”, acrescenta a nota.

A França defendeu a “restauração do ímpeto coletivo para uma solução política, que atenda às legítimas preocupações de segurança de Israel, ao mesmo tempo em que garanta a continuidade e o desenvolvimento do Estado da Palestina”.

Com informações de ANSA e The Arab Weekly.