Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, disse na quarta-feira (13/08) que o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, “foi longe demais e perdeu o juízo”, e que a falta de ajuda humanitária e o deslocamento forçado de civis na Faixa de Gaza “são terríveis e inaceitáveis”.

Na segunda-feira (11/08), o Ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Winston Peters, anunciou a intenção de seu país de reconhecer um Estado palestino. O líder acrescentou que o governo de Luxon tomará uma decisão formal em setembro e apresentará sua abordagem durante a Semana dos Líderes da ONU.

“Embora alguns dos parceiros próximos da Nova Zelândia tenham optado por reconhecer um Estado palestino, a Nova Zelândia tem uma política externa independente. Pretendemos considerar cuidadosamente esta questão e, então, agir de acordo com os princípios, valores e interesses nacionais da Nova Zelândia”, declarou Peters.

Europa deve proibir Netanyahu em seu espaço aéreo

Xavier Abu Eid, ex-assessor da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), afirmou que os países ocidentais que assinaram uma declaração conjunta pedindo o fim da “fome” em Gaza precisam cumprir sua palavra com ações, incluindo impedir que o líder israelense use seu espaço aéreo.

O ex-assessor informou que alguns dos signatários da declaração de terça-feira (12/08), como França e Grécia, permitiram que Netanyahu sobrevoasse seus territórios em viagens aos EUA.

Abu Eid relembrou que “Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, é uma pessoa procurada pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.

“Será que eles vão tomar a mesma atitude agora que Netanyahu provavelmente irá às Nações Unidas no mês que vem? Essa é uma pergunta que deveriam estar se fazendo”, disse ele, segundo a Al Jazeera.

Ele cobrou ainda que signatários bloqueiem passagem de armas israelenses por seus portos: “Quando países emitem tal declaração, significa que sabem o que acontece em campo. Estamos falando de um genocídio”.