Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta quarta-feira (28/05) a morte de Mohammed Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, que havia assumido o lugar de seu irmão mais velho, Yahya Sinwar, também morto por Israel em outubro de 2024.

“Eliminamos Mohammed Sinwar”, disse o mandatário de extrema direita, durante um debate no Parlamento convocado após articulação da oposição israelense, em meio à crescente pressão para Israel interromper a guerra no enclave palestino.

Essa é a primeira vez que o governo Netanyahu confirma oficialmente a morte de Sinwar, que já era especulada desde a semana passada. Em 21 de maio, o próprio premiê afirmou que o chefe do Hamas em Gaza “provavelmente” havia morrido em um ataque israelense no sul do enclave palestino.

Conhecido pelo codinome “A sombra”, Mohammed assumiu o comando do grupo de resistência palestina em Gaza após a morte de Yahya Sinwar, vítima de um ataque de Israel em outubro do ano passado.

Essa é a primeira vez que governo Netanyahu confirma oficialmente morte de Sinwar, que já era especulada desde semana passada
RS/Fotos Públicas

O Hamas ainda não se pronunciou sobre o falecimento do líder. Por outro lado, divulgou um comunicado em que cita um “acordo de princípio” com o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, sobre um “cessar-fogo permanente” e uma “retirada completa” das tropas israelenses de Gaza.

O pacto, ainda não confirmado pela Casa Branca, também incluiria o aumento do fluxo de ajuda humanitária e a transferência da administração do enclave para um “comitê profissional”.

Segundo a emissora Al Jazeera, o acordo também envolve a libertação de 10 reféns israelenses que estão mantidos em Gaza, em troca da libertação de um número indeterminado de prisioneiros palestinos.

(*) Com Ansa e informações da Al Jazeera