Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
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A Agência das Nações Unidas de Assistência para Refugiados Palestinos (UNRWA) relatou nesta segunda-feira (03/06) que mais de um milhão de pessoas foram forçadas a fugir de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em decorrência da intensificação das operações militares israelenses no território. 

Desse número, estima-se que cerca de 18.500 mulheres sejam gestantes.

“Milhares de famílias estão agora abrigadas em instalações danificadas e destruídas em Khan Younis, onde a UNRWA continua fornecendo serviços essenciais, apesar dos crescentes desafios. As condições são indescritíveis”, acrescentou o organismo, relatando que aproximadamente 1.7 milhão de pessoas se encontram atualmente em Khan Younis.

Durante meses de contínuos ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) concentrados no norte do enclave, a cidade palestina foi considerada o “último abrigo humanitário” para grande parte da população civil.

Twitter/UNRWA
Desde 7 de outubro de 2023, a ofensiva militar de Israel resultou em mais de 36 mil mortes e quase 83 mil feridos

O balanço da UNRWA é feito no momento em que o Estado de Israel intensifica suas hostilidades em Rafah, alegando necessidade de “eliminar o Hamas” e assumir o controle do lado de Gaza, da fronteira com o Egito, para evitar o contrabando de armas.

Enquanto isso, a comunidade internacional expressa rejeição às ações de Israel, e vários países exigem respeito à decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que pediu o fim imediato dos ataques ao sul de Gaza.

(*) Com Telesur