Gaza: Israel mata mais 27 pessoas em centros de distribuição de ajuda
Número de mortes desde início do genocídio israelense ultrapassa 62 mil; maioria das vítimas são mulheres e crianças
O cerco genocida imposto por Israel à Faixa de Gaza levou a uma escalada devastadora: o número de mortos agora ultrapassa 62 mil, enquanto os feridos chegam a 156.230, a maioria mulheres e crianças, de acordo com estatísticas do Ministério da Saúde de Gaza.
A Faixa se tornou o epicentro das operações de guerra, onde equipes de resgate e pessoal médico relatam dezenas de mortes e ferimentos todos os dias, desde o início da ofensiva em outubro de 2023.
As estatísticas cresceram exponencialmente nos últimos meses, após a implementação de táticas de deslocamento forçado e extermínio em massa, promovidas pelo governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, com o apoio do presidente dos EUA, Donald Trump.
Essas ações, de acordo com várias fontes, buscam desenraizar a população de Gaza e reconfigurar o território sob uma nova narrativa nacional.
Desde o colapso do acordo de cessar-fogo em 18 de março, pelo menos 10.460 civis perderam a vida e outros 44.189 ficaram feridos, de acordo com relatórios médicos locais.
27 mortos e 281 feridos nesta manhã
Nas últimas horas, a situação piorou ainda mais: 27 palestinos foram mortos e 281 ficaram feridos enquanto tentavam acessar suprimentos humanitários, no que foi denunciado como parte de uma tática deliberada para dificultar a assistência.
O desespero por comida e remédios tornou as pessoas deslocadas alvos vulneráveis para as forças israelenses. Soma-se a isso o avanço da fome, que está impactando diretamente nas taxas de mortalidade.
Até o momento, 1.965 palestinos foram mortos enquanto solicitavam ajuda humanitária, enquanto o número de feridos no contexto do conflito armado é de 14.701.























