Irlanda confirma adesão à denúncia sul-africana contra Israel ‘antes do final de 2024’
Chanceler Micheal Martin declarou que, após 'análise justa e rigorosa', país considera que Tel Aviv está perpetuando genocídio em Gaza
O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheal Martin, confirmou nesta quinta-feira (07/11) que o país pretende se juntar à denúncia da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça de Haia por genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
“A decisão do governo de intervir no caso sul-africano foi baseada em uma análise jurídica detalhada e rigorosa”, declarou o chanceler, segundo a emissora Al Jazeera.
Sem especificar datas para aderir ao processo, o chanceler garantiu que deve ocorrer “antes do final do ano”. O governo do país também afirmou que apresentaria uma petição ao tribunal “assim que a África do Sul apresentasse um documento apoiando suas alegações”, entrega feita na última segunda-feira (04/11).

World Economic Forum / Boris Baldinger
Anúncio foi feito no mesmo dia em que Parlamento irlandês aprovou moção afirmando que “genocídio está sendo perpetrado por Israel”
O documento entregue à CIJ foi um memorial alegando “evidências” de um “genocídio” cometido por Israel na Faixa de Gaza.
Segundo a emissora catari, o anúncio de Martin foi feito no mesmo dia em que o Parlamento irlandês aprovou uma moção não vinculativa afirmando que “um genocídio está sendo perpetrado diante de nossos olhos por Israel em Gaza”.
Diversos países fazem parte da denúncia da África do Sul contra Israel: Nicarágua, Bélgica, Colômbia, Turquia, Líbia, Egito, Maldivas, México, Chile, Palestina e Espanha.























