Hamas convoca peregrinação em massa à Mesquita de Al-Aqsa
Ataques e fome matam 70 palestinos nas últimas 24 horas; número total de vítimas fatais em Gaza sobe para 62.622 pessoas
O Hamas convocou uma “peregrinação em massa” à Mesquita de Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental ocupada, informa a agência catari Al Jazeera. A convocação decorre das provocações de colonos israelenses para intensificar ataques ao terceiro local mais sagrado do islamismo.
Em comunicado, o grupo de resistência alerta para a “gravidade” da situação e para as “repercussões das práticas terroristas e das incursões provocatórias”.
Diz o texto: “pedimos esforços intensificados para enfrentar a expansão dos assentamentos e apoiar a firmeza do povo de Jerusalém por todos os meios possíveis”.
Autoridades hospitalares informam que nas últimas 24 horas, 61 pessoas e 308 palestinos feridos chegaram nos hospitais em Gaza. Entre as vítimas fatais, 16 pessoas buscavam ajuda humanitária, elevando para 2.076 o número total de mortes próximas ao sistema de distribuição de alimentos pelo GHF, apoiado por Israel e pelos EUA. Ao todo, mais de 15.308 palestinos foram feridos nestes ataques.
Além disso, oito pessoas morreram de desnutrição em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde Palestino, entre elas estavam duas crianças. No total, 281 pessoas, incluindo 114 crianças, morreram devido à crise de fome induzida por Israel no enclave, informa Al Jazeera.
Número total de mortos sobe para 62.622
O número de mortes pelos ataques israelenses em Gaza, desde outubro de 2023, subiu para 62.622; e o de feridos, para 157.673 pessoas. Já o número de deslocamentos supera 796 mil segundo a ONU.

Número de mortes pelos ataques israelenses em Gaza, desde outubro de 2023, subiu para 62.622
Jaber Jehad Badwan / Wikipedia Commons
Relatório da Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), apoiada pela ONU, aponta ‘colapso do sistema alimentar’ e alerta que mais de 500 mil pessoas estão sob condições catastróficas de fome e que as mortes podem aumentar exponencialmente, se Israel não parar os ataques e não permitir a entrada de ajuda humanitária na região.
Na Cisjordânia ocupada, ao todo, 18.500 pessoas foram detidas pelas forças israelenses e os ataques ceifaram a vida de 1.031 pessoas, incluindo 210 crianças, e deixaram feridas mais de 9.684, informa a Al Jazeera.























