Hamas condena 'terrorismo marítimo' de Israel e pede reação da comunidade internacional
Em comunicado, grupo saudou a coragem da Flotilha humanitária e pediu medidas urgentes de proteção a ativistas e embarcações
O Hamas apelou nesta quinta-feira (02/10) para que cidadãos em diferentes países organizem manifestações de repúdio contra a interceptação da Flotilha Global Sumud, que transportava ajuda humanitária para Gaza, na noite desta quarta-feira (01/10).
Em comunicado repercutido pela agência de notícias espanhola EFE, o grupo afirmou que “a interceptação dos barcos da Flotilha em águas internacionais e a detenção dos ativistas e jornalistas a bordo constitui um ataque traiçoeiro e um ato de pirataria e terrorismo marítimo contra civis”.
A organização afirmou que os voluntários detidos eram “ativistas internacionais que estavam numa missão humanitária urgente para entregar ajuda” à população de Gaza, “submetida ao genocídio e à fome sistemática durante dois anos”. E complementou: “saudamos a coragem dos ativistas e a determinação em romper o cerco contra o nosso povo”.
O Hamas também pediu a ONU e a comunidade internacional assumam “responsabilidades legais e morais”, juntando-se à condenação do ataque contra a Flotilha e adotando “medidas urgentes” para proteger os ativistas e as embarcações.
O comunicado afirma ainda que a operação de Israel em águas internacionais se soma ao “histórico de crimes” do país e que inflamará “ainda mais” a indignação dos povos de todo o mundo”.
Nesta quinta-feira (02/10), dezenas de países e entidades se manifestaram contra a interceptação das embarcações pelas forças israelenses.























