Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O grupo palestino Hamas condenou o ataque aéreo israelense que matou pelo menos 13 pessoas, incluindo crianças, e feriu outras enquanto esperavam na fila em Deir el-Balah, nesta quinta-feira (10/07), para obter suplementos nutricionais.

Segundo a emissora catari Al Jazeera, a resistência palestina disse em um comunicado que o ataque “representa um novo crime hediondo cometido” por Israel “como parte de sua campanha contínua de genocídio na Faixa de Gaza”.

“O governo terrorista de Netanyahu está intensificando seus massacres brutais contra civis inocentes em escolas, ruas, campos de deslocados e centros civis, em um comportamento sistemático que equivale a um crime de limpeza étnica completa, perpetrado à vista de todo o mundo”, acrescentou.

Além da denúncia, o Hamas também pediu ação de países na região e no mundo para impedir a continuidade da matança contra o povo palestino.

O jornal libanês Al Mayadeen afirmou que o ataque israelense teria ocorrido perto da lavanderia al-Bashir, nas proximidades do cruzamento de al-Zuwari, onde mães e crianças se reuniam na esperança de garantir o sustento básico.

De acordo com o periódico, testemunhas oculares descreveram uma cena assustadora: corpos sem vida espalhados pela rua, muitos deles crianças pequenas, uma “atrocidade” capturada em imagens gráficas amplamente divulgadas pela mídia local.

Médicos dos maiores hospitais de Gaza dizem que as vidas de mais de 100 bebês prematuros e 350 pacientes de diálise estão em risco devido à escassez de combustível causada pelo cerco contínuo de Israel

Médicos dos maiores hospitais de Gaza dizem que as vidas de mais de 100 bebês prematuros e 350 pacientes de diálise estão em risco devido à escassez de combustível causada pelo cerco contínuo de Israel
Mohammad Emad / IRNA /via Fotos Publicas

Ataques paralelos

Forças israelenses intensificam ataques aéreos e terrestres em Gaza, matando pelo menos 55 palestinos no território desde o amanhecer desta quinta-feira, disseram fontes médicas à Al Jazeera.

Os médicos também afirmaram que os hospitais na Palestina estão em risco. Devido à falta de combustível causada pelo racionamento da ocupação sionista, as vidas de mais de 100 bebês prematuros e 350 pacientes de diálise estão em estado de emergência.

A guerra de Israel em Gaza matou pelo menos 57.575 pessoas e feriu 136.879, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.