Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A guerra de Israel contra a Palestina completa dois meses nesta quinta-feira (07/12). Em meio ao genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza e ao caos humanitário promovido pelos ataques de Israel, o conflito completa 62 dias com mais uma complicação aos civis: a situação dos deslocados após o exército israelense expandir sua ofensiva para o Sul de Gaza, onde anteriormente havia sugerido que fossem para se proteger dos bombardeios no Norte.

O número de deslocados palestinos segue aumentando e já ultrapassa 1,5 milhões de pessoas, sendo que em Gaza há cerca de dois milhões de moradores. 

Diante do deslocamento forçado para uma região que agora também é alvo de ataques israelenses, como a cidade de Khan Younis os palestinos “estão confusos, não sabem realmente para onde ir, nenhum lugar é seguro em Gaza, ninguém está seguro em Gaza, não importa se você é um militar ou um civil, se você é um cidadão normal ou se você é médico, jornalista, não importa”, informou uma jornalista da agência de notícias TeleSUR em Gaza. 

O jornal catari Al Jazeera reportou a opressão que famílias deslocadas sofrem, como a situação de um civil chamado Adham Abu Khader, que foi forçado a deixar seu local com sua família cinco vezes, e que agora está perto de Rafah, a fronteira com o Egito. 

As pessoas deslocadas na região “sofrem com a falta de necessidades básicas de vida depois de terem sido deslocadas”, informa o jornal. 

(*) Com TeleSUR

Cerca de 1,5 milhões de pessoas precisaram deixar suas casas em direção ao Sul de Gaza, que agora também é foco de ataques do exército de Israel