Guerra de Israel contra palestinos completa dois meses em situação precária de deslocamento forçado
Cerca de 1,5 milhões de pessoas precisaram deixar suas casas em direção ao Sul de Gaza, que agora também é foco de ataques do exército de Israel
A guerra de Israel contra a Palestina completa dois meses nesta quinta-feira (07/12). Em meio ao genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza e ao caos humanitário promovido pelos ataques de Israel, o conflito completa 62 dias com mais uma complicação aos civis: a situação dos deslocados após o exército israelense expandir sua ofensiva para o Sul de Gaza, onde anteriormente havia sugerido que fossem para se proteger dos bombardeios no Norte.
O número de deslocados palestinos segue aumentando e já ultrapassa 1,5 milhões de pessoas, sendo que em Gaza há cerca de dois milhões de moradores.
Diante do deslocamento forçado para uma região que agora também é alvo de ataques israelenses, como a cidade de Khan Younis os palestinos “estão confusos, não sabem realmente para onde ir, nenhum lugar é seguro em Gaza, ninguém está seguro em Gaza, não importa se você é um militar ou um civil, se você é um cidadão normal ou se você é médico, jornalista, não importa”, informou uma jornalista da agência de notícias TeleSUR em Gaza.
O jornal catari Al Jazeera reportou a opressão que famílias deslocadas sofrem, como a situação de um civil chamado Adham Abu Khader, que foi forçado a deixar seu local com sua família cinco vezes, e que agora está perto de Rafah, a fronteira com o Egito.
As pessoas deslocadas na região “sofrem com a falta de necessidades básicas de vida depois de terem sido deslocadas”, informa o jornal.
(*) Com TeleSUR
























