Genocídio em Gaza: número de mortos ultrapassa 60 mil

O número de palestinos mortos no genocídio de Israel em Gaza alcançou a marca de 60.034 segundo o Ministério da Saúde local. Desde o amanhecer desta terça-feira (29/07), 62 civis morreram em ataques israelenses, incluindo 19 que buscavam ajuda. Apesar das “pausas” nos combates para entregar auxílio humanitária essencial, os massacres continuam.

De acordo com a pasta, corpos de 113 palestinos, incluindo um morto em um ataque anterior, foram levados para hospitais em Gaza nas últimas 24 horas. Também foram registrados 637 feridos, elevando o número total para 145.870.

Fontes médicas do Hospital Nasser em Khan Younis informaram à emissora catari Al Jazeera que sete palestinos foram mortos por tiros israelenses perto de centros de ajuda ao norte de Rafah. Já na unidade hospital de Al-Awda outros 15 civis ficaram feridos enquanto aguardavam por ajuda perto do Corredor Netzarim, no centro da Faixa de Gaza.

Em paralelo, quatro civis também morreram durante um bombardeio das Forças Armadas de Israel contra uma tenda que abrigava deslocados em al-Mawasi. A chamada zona “segura” em Gaza tem sido repetidamente atacada por forças israelenses desde o início do massacre no enclave palestino.

O correspondente da Al Jazeera Tareq Abu Azzoum, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, diz que o Exército israelense realizou um bombardeio durante a noite que deixou dezenas de mortos nas áreas centrais de Gaza, no que os moradores descrevem como uma das noites mais sangrentas das últimas semanas.

O número de palestinos mortos durante a guerra de Israel em Gaza chegou a de 60.034 e 145.870 feridos segundo o Ministério da Saúde
RS/Fotos Públicas

Fome em Gaza

O Ministério da Saúde de Gaza informou na segunda-feira (28/07) que 14 pessoas morreram de desnutrição nas últimas horas, elevando o total para 147 vítimas – incluindo 88 crianças.

O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza alertou para uma escassez catastrófica de leite em pó para bebês, dizendo que mais de 40 mil crianças menores de um ano correm o risco de uma “morte lenta” devido ao bloqueio de Israel.

Mais de 5 mil crianças, menores de cinco anos, receberam tratamento para desnutrição nas duas primeiras semanas de julho. 18% delas foram diagnosticadas com Desnutrição Aguda Grave (DAS), a forma mais letal, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O aumento do número de casos está sobrecarregando os únicos quatro centros de tratamento de desnutrição em Gaza, todos operando acima da capacidade, enfrentando escassez crítica de combustível e com previsão de esgotamento dos suprimentos até meados de agosto, observou a declaração da OMS.