Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Em Tel Aviv, a polícia de choque israelense usou canhões de água para dispersar manifestantes que exigiam o fim da ocupação de Gaza pelo regime sionista e a libertação de prisioneiros, com pelo menos dez detidos.

Os protestos, que rejeitam os planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para uma ocupação total de Gaza, juntam-se a manifestações globais em cidades como Haia, Al-Quds e Paris, onde milhares condenaram a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

Em Túnis, centenas de estudantes marcharam pela Avenida Habib Bourguiba, agitando bandeiras palestinas e do Hamas. Os manifestantes seguiram em direção à Embaixada da França após se reunirem em frente ao Teatro Municipal.

No Marrocos, sindicatos convocaram uma greve geral em instituições de ensino para exigir o fim do genocídio em Gaza. Enquanto isso, na Síria, manifestações contra os ataques israelenses à Síria e à Palestina foram registradas em Damasco.

No Líbano, cidadãos protestaram no local do sepultamento do líder do Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, contra a decisão do governo de desarmar os movimentos de resistência, temendo pela defesa nacional.

Enquanto isso, o líder da Ansarullah no Iêmen denunciou o uso de bombas e munições dos EUA por Israel em seus ataques a Gaza e anunciou a expansão de um bloqueio naval para pressionar Israel.

O movimento de resistência palestino Hamas convocou uma greve global na segunda-feira para exigir o fim da ofensiva israelense, que desde 18 de março deixou quase 1.400 mortos e mais de 3.400 feridos em Gaza, segundo dados oficiais.

A ofensiva contra Gaza, que se intensificou desde outubro de 2023, deixou mais de 50.700 vítimas palestinas, a maioria mulheres e crianças.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou a intensificação dos ataques, em meio a relatos de esforços para implementar um plano dos EUA para deslocar palestinos.

Em novembro passado, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.