Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Após 15 meses de massacre na Faixa de Gaza, os líderes do G7 declararam na noite de quinta-feira (16/01) que “apoiam e apoiarão plenamente” o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o Hamas para encerrar o conflito na Faixa de Gaza.

“Este é um desenvolvimento significativo que tem o potencial para garantir a libertação de todos os reféns restantes, facilitar ainda mais a ajuda humanitária urgentemente necessária e preparar o caminho para que os civis retornem e reconstruam as suas casas e vidas”, disse o grupo, por meio de um comunicado conjunto

Os líderes de Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido também agradeceram os mediadores do acordo e pediram para que Israel e o Hamas respeitem os termos firmados, inclusive durante as negociações nas próximas fases do plano, em prol da “plena implementação” do acordo “e o fim permanente das hostilidades”.

X/UNRWA
Após 15 meses de guerra na Faixa de Gaza, os líderes do G7 declararam que “apoiam e apoiarão plenamente” o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o Hamas

No entanto, apesar pedir uma garantia no acesso à ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que vive uma severa crise humanitária decorrente dos ataques diários das forças israelenses, o G7 voltou condenar o Hamas e a defender a segurança de Israel, solicitando que tanto o Irã quanto os aliados regionais do grupo palestino “cessem quaisquer novos ataques” contra o regime sionista.

Vale lembrar que, na mesma quinta-feira, enquanto o Hamas permaneceu positivo em relação ao acordo de cessar-fogo, o governo israelense de Benjamin Netanyahu quis suspender a reunião do seu Gabinete de Segurança sobre a retificação do plano em Gaza, em meio a uma forte oposição de alguns ministros ultradireitistas que sustentaram que o conflito ainda não havia atingido o seu objetivo de “eliminar o Hamas”;

Nesta sexta-feira (17/01), porém, o Gabinete de Segurança de Israel deu aval para o governo de Benjamin Netanyahu aprovar o acordo com o Hamas. Em nota, o organismo disse que examinou “aspectos políticos, de segurança e humanitários” para tomar a decisão que havia sido adiada na quinta-feira.

(*) Com Ansa