Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Mais de mil pessoas reuniram-se para receber as embarcações de ajuda humanitária de Barcelona que chegaram ao porto de Sidi Bou Said, na Tunísia, neste domingo (07/09). “Estamos todos unidos pela mesma causa, porque o povo palestino nos convocou para romper o cerco [israelense] e abrir um corredor humanitário. Estamos aqui a serviço deles, em solidariedade”, discursou o organizador internacional Thiago Ávila.

“Estamos todos unidos pela mesma causa, devido às pessoas que sofrem há oito décadas com o genocídio e a limpeza étnica estruturados em um estado colonial de apartheid, liderado por uma ideologia racista e supremacista chamada sionismo, que precisamos derrotar”, completou Ávila.

As embarcações zarparam da Espanha há mais de uma semana, mas foram forçadas a retornar ao porto devido às condições climáticas adversas, partindo novamente dois dias depois. A previsão oficial para as flotilhas partirem rumo a Gaza é na quarta-feira (10/09).

Segundo o ativista brasileiro, esta é a maior missão: “há mais barcos do que todos os que tentaram romper o cerco de Gaza somados”. Ele reiterou que a iniciativa é de “solidariedade humanitária não violenta”.

A ativista ambiental Greta Thunberg, que também estava a bordo, alertou sobre o sofrimento da população palestina: “Todos sabemos por que estamos aqui. Do outro lado do oceano, há um genocídio em curso, uma fome em massa causada pela máquina assassina israelense”.

A parlamentar europeia Rima Hassan, que participou da missão Madleen, juntou-se à multidão para receber a Flotilha Global Sumud. “A causa palestina não está atualmente nas mãos dos governos. Está no coração dos povos em todos os lugares”, declarou Hassan. A parlamentar não informou se se juntaria à flotilha quando esta retomasse a viagem para Gaza na quarta-feira.

A flotilha está programada para quebrar o cerco e chegar à Palestina no final deste mês.

 

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