Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Flotilha Global Sumud (GSF) divulgou uma atualização em suas redes sociais, informando que seus navios líderes estão “agora a apenas 200 milhas náuticas [370 km] de Gaza, com chegada estimada entre três e quatro dias”.

“Em apenas dois dias, a flotilha entrará na zona de alto risco”, complementou o GSF. “Nossa determinação é absoluta, mas este é o momento em que sua vigilância e solidariedade globais são mais necessárias.”

A publicação também relatou que duas novas embarcações estão a caminho para se unir à frota, elevando o total para “44 embarcações”.

Roos Ykema, fundador e diretor do grupo MiGreat — que defende os direitos dos refugiados e integra a frota —, afirmou no X que estavam a 150 milhas náuticas de Gaza. Ykema declarou: “Esta área é conhecida como local onde Israel sequestra barcos”.

Exijo que Israel levante o cerco, suspenda o bloqueio, interrompa o genocídio e permita a entrada de alimentos, pois o povo palestino está morrendo de fome”, disse Ykema.

De acordo com o rastreador oficial do Sumud, a maior parte da frota navega atualmente ao sul das ilhas do Dodecaneso, no leste da Grécia.

Vários navios não conseguiram prosseguir com a flotilha, incluindo o Family Boat, que sofreu uma grave falha no motor próximo à ilha grega de Creta.

 

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Envio de navios para proteger flotilha

A Espanha e a Itália decidiram intervir diretamente para assegurar a segurança da Flotilha Global Sumud (GSF), composta por cerca de 50 embarcações, que segue para Gaza em mais uma tentativa de romper o bloqueio israelense e levar alimentos e medicamentos à população palestina.

Após uma série de ataques de drones contra os barcos humanitários em águas internacionais, a Itália anunciou o envio de uma segunda fragata para o Mediterrâneo, enquanto a Espanha comunicou que um “navio de ação” partirá de Cartagena nesta quinta-feira (25/09).

Nesta terça-feira (24/09), o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez — que também participa da Assembleia Geral da ONU —, anunciou o envio da embarcação militar. “O governo da Espanha insiste que o direito internacional seja respeitado e que o direito de nossos cidadãos de navegar pelo Mediterrâneo em condições seguras seja garantido”, afirmou.

A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, também se pronunciou. Ela descreveu a operação como uma “obrigação legal e moral”, ressaltando que as equipes humanitárias “não podem ficar expostas a ataques em águas internacionais”.