Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Mais de uma dúzia de parlamentares democratas assinaram um pedido ao governo Trump para que o país reconheça oficialmente o Estado palestino. “Este é o momento” da Casa Branca se posicionar, afirma o deputado Ro Khanna (Califórnia) e líder da iniciativa ao The Guardian.

A carta será divulgada na íntegra durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, entre 8 e 23 de setembro, quando países como a França, Canadá e Reino Unido, farão seu reconhecimento oficial do Estado palestino. Washington, principal aliado de Israel no genocídio em curso, é contra a medida.

The Guardian divulgou trechos do documento nesta terça-feira (05/08). Ele é assinado por democratas progressistas como Greg Casar (Texas), Pramila Jayapal (Washington) e Maxwell Frost (Flórida).

O texto afirma que “este momento trágico mostrou ao mundo a necessidade há muito esperada de reconhecer a autodeterminação palestina”. E aponta que “assim como as vidas dos palestinos precisam ser imediatamente protegidas, seus direitos como povo e nação também devem ser urgentemente reconhecidos e defendidos”.

Entre os fatores condicionantes para o apoio à medida, eles destacam o reconhecimento e a garantia de segurança em Israel, incluindo “o desarmamento e a renúncia do poder pelo Hamas”. Khanna contou ao jornal britânico que a adesão à carta tem sido “avassaladora”.

A pressão dos democratas ocorre em meio ao crescente apoio internacional ao reconhecimento da Palestina e em um cenário de apreensão frente à fome generalizada na Faixa de Gaza, a partir do uso da inanição como arma de guerra, o bloqueio de entrada da ajuda humanitária e a continuidade dos ataques, aéreos e terrestres que já mataram mais de 60 mil palestinos.