Cruz Vermelha declara que evacuação segura em Gaza é impossível
Escalada de Israel intensifica na Palestina e mata 50 pessoas neste sábado (30/08); ONU prevê o deslocamento de um milhão de civis
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) declarou neste sábado (30/08) que a evacuação da Cidade de Gaza não pode ser realizada com segurança nas condições atuais, devido à grave situação humanitária e aos ricos causados pelas Forças de Ocupação Israelense (IOF).
Segundo o CICV, tal evacuação desencadearia um deslocamento em larga escala de palestinos em meio à destruição generalizada da infraestrutura civil e à grave escassez de alimentos, água, abrigo e assistência médica causada pelo ataque contínuo de Israel.
O comitê também observou que os civis já estão traumatizados por meses de guerra, vivendo com medo do que está por vir, e que muitos não conseguem cumprir as ordens de evacuação porque estão famintos, doentes, feridos ou vivendo com deficiências.
Enfatizou ainda que, segundo o direito internacional humanitário, todos os civis são protegidos, independentemente de saírem ou permanecerem na cidade, e devem ter permissão para retornar às suas casas.

Israel matou pelo menos 63.371 pessoas e feriu 159.835 na Palestina
WAFA
Mortes e ataques em Gaza
Israel intensificou os bombardeios na Cidade de Gaza e pelo menos 50 civis foram mortos na manhã deste sábado (30/08). De acordo com a agência da ONU para refugiados palestinos, a ocupação sionista poderia deslocar um milhão de pessoas.
Em um ataque, 11 pessoas, incluindo crianças, foram martirizadas enquanto faziam fila para receber pão nos centros de ajuda humanitária que atendem comunidades de deslocados na Cidade de Gaza.
A agência de notícias palestina Wafa disse que um prédio residencial perto do cruzamento tailandês, no bairro de Al-Rimal, na parte oeste da cidade, foi alvo de drones israelenses. Um palestino foi morto e vários outros ficaram feridos.
Israel matou pelo menos 63.371 pessoas e feriu 159.835 na Palestina. Um total de 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques de 7 de outubro, e cerca de 200 foram capturadas, segundo a emissora catari Al Jazeera.























