Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Espanha oficializou nesta terça-feira (09/09) as nove sanções contra Israel anunciadas na última segunda (08/09) pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez em razão do genocídio promovido contra os palestinos na Faixa de Gaza.

“Hoje o Conselho de Ministros aprovou um acordo sobre medidas contra o genocídio em Gaza e em apoio à população palestina. A situação no enclave piora a cada dia, e um país como a Espanha não pode ficar indiferente a tantas mortes de inocentes”, declarou o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares.

Após o anúncio do governo espanhol, Sánchez relatou ter conversado com o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mohamed Mustafa.

“A espiral de violência em Gaza hoje é inaceitável. Diante da barbárie, a Espanha está tomando medidas: interrompendo o fluxo de armas, aumentando a ajuda humanitária e um Plano de Ação da União Europeia”, declarou por meio da rede social X.

Entre medidas, Espanha proibiu entrada de “todas as pessoas que participaram diretamente do genocídio em Gaza”
José Manuel Albares/X

“A paz vem por meio de uma solução de dois estados”, acrescentou o mandatário.

Entre as principais sanções estão o embargo de armas a Israel; a proibição do trânsito de navios e aviões transportando combustível ou materiais de defesa destinados ao território israelense pelos portos e céus espanhóis; e a proibição de entrada na Espanha de “todas as pessoas que participaram diretamente do genocídio em Gaza”.

As penalidades incluem “a proibição de entrada” dos ministros israelenses da Segurança, Itamar Ben-Gvir, e das Finanças, Bezalel Smotrich na Espanha.

Em retaliação às medidas, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, anunciou na segunda-feira que vice-premiê espanhola e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, e a ministra da Juventude de Madrid, Sira Rego, foram declaradas como persona non grata por Israel.


(*) Com Ansa