Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Comitê Unicamp em solidariedade ao povo palestino classificou a condenação do jornalista e fundador de Opera Mundi, Breno Altman, por suposta “injúria criminal” como uma ação “movida por uma permanente e onerosa campanha de entidades sionistas brasileiras” contra atos pela resistência palestina.

Segundo a organização, a campanha atua contra “textos e a militância pública semelhantes aos de Breno Altman – autor de origem judaica que tem sido um implacável crítico do atual genocídio na Faixa de Gaza e do odioso regime de apartheid imposto ao povo palestino pelo Estado de Israel”.

Assim, o comitê associou-se “a todas as entidades democráticas e de direitos humanos do país” para repudiar “com veemência mais uma nova tentativa de calar a voz combativa” do jornalista.

A nota de solidariedade do grupo da Universidade Estadual e Campinas foi emitida após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anunciar uma sentença contra Altman por suposto crime de injúria.

A condenação de três meses de detenção, em regime aberto, substituída por multa de 15 salários mínimos vigentes, a serem pagas em favor do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD), da Prefeitura de São Paulo, foi determinada após Altman atribuir as palavras “covardes” e “desqualificados” contra o economista Alexandre Schwartsman e o presidente no Brasil da organização sionista StandWithUs e ex-integrante do Exército israelense, André Lajst.

Bob Wolfenson
“Uma condenação como essa, embora injusta, é motivo de orgulho”, declarou Altman sobre o caso

Leia a nota na íntegra

O COMITÊ UNICAMP EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO se associa a todas as entidades democráticas e de direitos humanos do país que, com veemência, repudiam mais uma nova tentativa de calar a voz combativa de BRENO ALTMAN.

Dias atrás, um juiz de primeira instância, da comarca de São Paulo, proferiu contra o jornalista e escritor uma sentença que o condena o por “injúria criminal” que a ele impõe uma pena de três meses em regime aberto, a ser substituída por uma multa no valor de quinze salários-mínimos.

Repudiando esta arbitrária e injustificada decisão judicial, impõe-se lembrar que ela reitera ações semelhantes movidas por uma permanente e onerosa campanha de entidades sionistas brasileiras e seus apoiadores internacionais contra textos e a militância pública semelhantes aos de BRENO ALTMAN – autor de origem judaica que tem sido um implacável crítico do atual genocídio na Faixa de Gaza e do odioso regime de apartheid imposto ao povo palestino pelo Estado de Israel.

Toda a solidariedade do COMITÊ UNICAMP EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO a BRENO ALTMAN!

Palestina Livre e Soberana!