Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Global Sumud Flotilla (GSF), organização que administra a iniciativa Flotilha da Liberdade, publicou um comunicado nesta terça-feira (07/10) para difundir o lançamento de uma campanha de arrecadação para comprar passagens de retorno ao país de 13 ativistas que participaram da recente missão humanitária para levar ajuda a Faixa de Gaza.

Segundo a GSF, o governo federal não se dispôs, ao menos até o momento, a financiar o retorno dos ativistas brasileiros que foram ilegalmente sequestrados e presos pelas forças de Israel na última quinta-feira (02/10).

A campanha visa arrecadar fundos para custear o retorno dos 13 brasileiros desde Amã, capital da Jordânia – para onde foram deportados nesta mesma terça – até diferentes cidades do país.

A GSF informa que aqueles que desejam colaborar podem fazê-lo através do pix (o código é br-finance@gmtgaza.org) ou pelo site https://opencollective.com/global-movement-to-gaza-br.

Os 13 brasileiros

A missão humanitária Flotilha da Liberdade tentou levar alimentos, água potável e produtos de primeira necessidade aos moradores da Faixa de Gaza quando foi atacada pelos militares israelenses.

Brasileiros que participaram da Flotilha lançaram vaquinha para comprar passagens de volta ao país
Instagram @gmtgbrasil

Essa tentativa mais recente de furar o bloqueio imposto por Tel Aviv contou com 50 embarcações, que levavam mais de 800 ativistas, dos quais 14 eram brasileiros.

O primeiro integrante da delegação brasileira da Flotilha, Nicolas Calabrese, foi solto no último sábado (04/10) e retornou ao Brasil dois dias depois.

Os demais 13 ativistas brasileiros passaram mais três dias na prisão. Segundo relatos das autoridades diplomáticas do Brasil, alguns deles sofreram condições degradantes e falta de acesso a água potável, comida e medicamentos controlados.

São eles: Ariadne Telles, Bruno Gilga Rocha, Gabrielle Tolotti, João Aguiar, Lisiane Proença, Lucas Farias Gusmão, Luizianne Lins, Magno Carvalho Costa, Mariana Conti, Miguel Viveiros de Casto, Mohamed El Kadri, Thiago Ávila e Victor Nascimento Peixoto.

Após mediação da Embaixada brasileira em Tel Aviv, todos os 13 foram soltos e deportados para a Jordânia, onde chegaram nesta terça-feira.