30 mortos em ataques israelenses, incluindo crianças palestinas
Com sistema de saúde sobrecarregado por fluxo de feridos, médicos são obrigados a decidir quem será tratado primeiro
Pelo menos 30 palestinos foram mortos desde o amanhecer desta sexta-feira (18/07) em Gaza por ataques israelenses, afirmaram fontes médicas à emissora catari Al Jazeera. Três pessoas morreram no bairro de Tuffah, no leste da Cidade de Gaza, e outras cinco foram assassinadas pela escalada sionista em Jabalia an-Nazla, ao norte do território.
O bombardeio também atingiu tendas que abrigavam palestinos deslocados em al-Mawasi, no sul de Gaza. O ataque causou um grande incêndio e matou pelo menos cinco pessoas, incluindo crianças. Al-Mawasi tem sido alvo recorrente e mortal de ataques israelenses.
O número de mortos inclui ainda sete pessoas que buscavam desesperadamente ajuda. O sistema de saúde palestino está sobrecarregado pelo fluxo diário de feridos no enclave.
A guerra de Israel em Gaza já matou pelo menos 58.667 pessoas e feriu 139.974, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Em comparação, estima-se que 1.139 israelenses tenham morrido nos ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e mais de 200 foram feitos reféns.

População palestina que não realiza evacuação forçada é assassinada pelas Forças Armadas Israelenses
RS/Fotos Públicas
Igreja Católica é Atacada por Israel
Um novo ataque israelense atingiu a Igreja da Sagrada Família, na Cidade de Gaza, nesta quinta-feira (17/07). Duas mulheres foram mortas e várias pessoas ficaram feridas, de acordo com médicos do Hospital Árabe al-Ahli. Entre os feridos está o pároco argentino Gabriele Romanelli, conhecido por seus relatos diários ao falecido Papa Francisco sobre a situação dos civis em Gaza.
Após o ataque, o Papa Leão 14 emitiu um telegrama, assinado em seu nome pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano. O pontífice afirmou estar “profundamente triste” ao saber da perda de vidas e dos ferimentos causados pelo ataque militar à igreja.
A Igreja da Sagrada Família é a única igreja católica na Faixa de Gaza e abrigava cristãos e muçulmanos, incluindo crianças com deficiência, no momento do ataque.























