Ataque israelense em Rafah deixa 28 palestinos mortos em fila por comida
Relatório alerta para catástrofe demográfica: 10% da população de Gaza diminuiu desde o início da escalada de Israel
Pelo menos 28 palestinos foram mortos nesta sexta-feira (11/07) na Faixa de Gaza. Enquanto aguardavam ajuda humanitária da Fundação Humanitária de Gaza, que é apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, em Rafah, 10 civis foram assassinados e mais de 60 ficaram feridos pelo regime sionista.
Após o ataque de snipers israelenses, as vítimas foram transferidas para o Hospital Nasser. As informações são da emissora catari Al Jazeera. Fontes médicas acrescentaram que mais 18 palestinos foram mortos desde o amanhecer. Os locais relataram que os centros de ajuda se tornaram alvos das Forças Armadas de Israel, que atiram nas multidões famintas para dispersar quem busca ajuda.
Alojamentos de famílias em escolas ao norte da Palestina também foram alvos do bombardeio do regime de Benjamin Netanyahu.

A população da Faixa de Gaza diminuiu 10% em meio ao genocídio israelense
IRNA /via Fotos Publicas
Fome em Gaza
À medida que os ataques israelenses se intensificam, sinais de fome se tornam visíveis em todos os lugares do território submetido à fome forçada. Os dados divulgados na quinta-feira (10/07) pelo Escritório Central de Estatísticas da Palestina mostram que a população da Faixa de Gaza diminuiu 10% em meio ao genocídio israelense.
Em comunicado, o departamento alertou que “a Palestina, especificamente a Faixa de Gaza, está sofrendo uma catástrofe humanitária e demográfica sem precedentes devido à agressão israelense em curso desde outubro de 2023”.
O relatório também especifica que mais de 57 mil palestinos foram mortos pelo regime sionista, sendo cerca de 18 mil crianças e pelo menos 12 mil mulheres, representando 2,4% da população local antes da guerra. Outro dado analisado é que quase 100 mil civis foram deslocados pela ocupação.























