Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

Atualmente apenas um terço da população norte-americana diz que apoia as ações militares coordenadas por Israel na Faixa de Gaza, conforme indicou uma nova pesquisa realizada pela empresa Gallup e divulgada na terça-feira (29/07).

O primeiro levantamento foi realizado em novembro de 2023, quando metade dos cidadãos nos Estados Unidos declarou endossar o genocídio no território palestino. Já em setembro passado, menos norte-americanos estavam aprovando as condutas do regime sionista: apenas 42%. 

Um pouco menos de um ano depois, a proporção dos norte-americanos que dizem aprovar o genocídio caiu 10 pontos percentuais, chegando a 32%. Segundo a pesquisa, a aprovação dos democratas começou com 36% e, neste último balanço, o índice caiu para apenas 8%. Para os republicanos, o sentimento em relação a Tel Aviv não mudou desde a realização do primeiro levantamento, com 71% apoiando o massacre dos palestinos.

Vale lembrar que tanto o atual presidente norte-americano Donald Trump quanto seu antecessor, Joe Biden, têm apoiado os ataques israelenses a Gaza.

Apoio público dos Estados Unidos a Israel cai à medida que regime sionista intensifica ataques e usa fome como ‘arma de guerra’ em Gaza
IRNA

O relatório publicado recentemente faz parte de um projeto da Gallup que conta com uma série de pesquisas realizadas periodicamente sobre o comportamento dos EUA em relação ao genocídio de Israel. 

Este último balanço foi feito entre 7 e 21 de julho, período em que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teve um encontro com Trump, em Washington, e durante o agravamento da crise humanitária em Gaza. Os números indicam, segundo a Gallup, que o regime sionista perde apoio à medida que cresce a preocupação internacional sobre os palestinos vitimados pelas forças israelenses.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o governo de Israel já matou mais de 60 mil pessoas no enclave, em sua maioria mulheres e crianças. As mortes decorrem de bombardeios e privação de alimentos, principalmente pelo impedimento israelense do acesso à ajuda humanitária. Organizações de direitos humanos criticam o regime sionista de usar a fome como “arma de guerra”, o que configura um crime que viola o direito internacional.