Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, fez comentários neste sábado (04/10) sobre a decisão do Hamas de aceitar parcialmente o plano de paz apresentado pelo presidente estadunidense Donald Trump para a Faixa de Gaza.

Segundo o site catari Al Jazeera, Abbas disse que considerou como uma “boa notícia” a aceitação do plano de paz por parte do grupo de resistência palestino. O líder da ANP também elogiou a declaração do mandatário dos Estados Unidos sobre o objetivo de “buscar uma paz duradoura no Oriente Médio”.

No entanto, o presidente da ANP disse que “para essa paz duradoura ser alcançada é preciso que a soberania sobre a Faixa de Gaza seja exercida pelo Estado da Palestina”.

“Nós continuaremos trabalhando com os mediadores e parceiros relevantes para garantir o sucesso desses esforços, levando à obtenção de uma solução que ponha fim à ocupação israelense da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital”, acrescentou.

Mahmoud Abbas elogiou plano de paz apresentado por Donald Trump para a Faixa de Gaza
WAFA

A declaração acontece após o Hamas anunciar, nesta sexta-feira (03/10), que concorda em libertar todos reféns israelenses que ainda mantém sob custódia, e também a gestão de um governo tecnocrático no enclave, embora exigindo “esclarecimentos” sobre os detalhes da proposta e a negociação de algumas diretrizes.

Comunidade internacional

Abbas também disse que “a conexão entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza deve ser alcançada por meio de leis e instituições governamentais palestinas, por meio de um comitê administrativo palestino e forças de segurança palestinas unificadas, dentro da estrutura de um sistema e lei únicos, e com apoio árabe e internacional”.

Ao finalizar sua declaração, o chefe da ANP frisou que “a comunidade internacional deve reconhecer a responsabilidade de obrigar Israel a cessar todas as suas medidas unilaterais que violam o direito internacional”.

“É preciso que a pressão da comunidade internacional seja mais forte e produza a interrupção das atividades nos assentamentos e do terrorismo promovidos pelos colonos contra as populações locais palestinas, cessando os ataques a locais sagrados e os operativos de retenção de receitas fiscais dos moradores”, completou.

Com informações de Al Jazeera.