Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Pela primeira vez em meses, a polícia de Israel fechou a mesquita de Al Aqsa, na Jerusalém Oriental ocupada, e impediu que fiéis muçulmanos entrassem no complexo, de acordo com o departamento islâmico Waqf, responsável pelo local sagrado.

Segundo o jornal Al Jazeera, a polícia, em contrapartida, autorizou a entrada de fiéis judeus na manhã desta terça-feira (24/10) para que realizassem rituais que violam o status quo na mesquita.

A tradição mantida há séculos pelos administradores do templo indicam que somente cultos islâmicos podem ser realizados no local sagrado.

Uma das normas vigentes é a de que os muçulmanos têm o direito de rezar no local, enquanto os não muçulmanos podem realizar, no máximo, visitas a algumas áreas e em horários específicos.

Adorações realizadas nesta terça (24/10) na mesquita de Al-Aqsa violam status quo do complexo sagrado, que autoriza apenas cultos islâmicos no local

Flickr/Al Aqsa

Mesquita de Al Aqsa vem sendo alvo de ataques israelenses desde dezembro de 2022

O complexo de Al Aqsa é um dos lugares mais importantes para o Islã, mas também é relevante para o judaísmo. Por isso, tem sido foco de tensões entre Israel e o povo palestino durante décadas.

A mesquita de Al Aqsa já foi alvo de invasões e ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) em diversas ocasiões desde o início do atual governo de Benjamin Netanyahu, em dezembro de 2022.

Algumas dessas ações isralenses ao local chegaram a produzir mortos e feridos, e foram repudiadas por organismos internacionais de proteção aos direitos humanos.