Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O enviado especial da China para o Oriente Médio, Zhai Jun, afirmou nesta sexta-feira (20/10), após uma reunião com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, que Pequim e Moscou estão “prontas para contribuir com uma solução justa para a questão palestina“. A informação é da estatal chinesa CCTV, veiculada pela agência russa Tass. 

Zhai Jun ressaltou que a China, trabalhando em conjunto com a Rússia, “está pronta” para contribuir com um processo de conversações de paz entre Israel e Palestina, e implementar uma iniciativa de dois Estados. 

“Para ele, a principal razão por detrás da última escalada é que os direitos legítimos do povo palestino não foram concretizados”, menciona a Tass.

Essa não é a primeira vez que os países defendem a solução dois dois Estados para o conflito na região. O chanceler russo Sergei Lavrov e o presidente Vladimir Putin já discursaram sobre a defesa de um Estado Palestino soberano

Junto com a declaração de disposição em mediar o conflito, a China lamentou “o elevado número de civis vítimas da escalada no Oriente Médio e o rápido agravamento da situação humanitária na Palestina”.

Representantes de Pequim e Moscou defendem solução de dois Estados, além de mediar libertação de reféns pelo Hamas

Forças Armadas Israelenses (FDI)

Israel estima que Hamas levou ao menos 203 reféns para Gaza, denúncia que envolve também a crise humanitária na região

Moscou media libertação de reféns do Hamas

Além de um papel diplomático na solução do conflito, o jornal catari Al Jazeera afirmou que a Rússia, por meio da sua embaixada em Tel Aviv e seu embaixador Anatoly Viktorov, está em contato com o grupo palestino Hamas, responsável pelas ofensivas de 7 de outubro, para que os reféns civis de Israel sejam libertos. 

Israel estima que o Hamas levou ao menos 203 reféns para Gaza, denúncia que envolve também a crise humanitária na região, uma vez que o governo de Israel reiterou nesta quarta-feira (18/10) que a passagem de assistência para a população não será permitida enquanto os sequestrados não forem libertados. 

A exigência da troca de cativos por suprimentos básicos em Gaza é discutida desde a primeira semana de guerra, tendo também a Cruz Vermelha como mediadora da situação.