Tensão entre Israel e Hezbollah aumenta na fronteira com Líbano após novos ataques

As Forças de Defesa Israelenses (FDI) anunciaram nesta terça-feira (17/10) a morte de quatro integrantes do grupo Hezbollah, aliado do Hamas, no norte do país, na fronteira com o Líbano.

“Há pouco tempo, as FDI atacaram alvos terroristas e infraestrutura militar da organização terrorista Hezbollah no Líbano, em resposta ao fogo da segunda-feira (16/10) contra Israel“, informaram em comunicado nesta madrugada. 

צה”ל תקף מטרות צבאיות של ארגון הטרור חיזבאללה.

צה”ל תקף לפני זמן קצר מטרות צבאיות ששימשו להכוונת טרור ותשתיות טרור של ארגון חיזבאללה בשטח לבנון, בתגובה לירי לעבר שטח ישראל אתמול pic.twitter.com/pU84AtCqUk

— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 17, 2023

De acordo com o documento, as execuções foram efetuadas após os soldados israelenses avistarem o esquadrão do Hezbollah “tentando se infiltrar na cerca de segurança do Líbano e plantar um dispositivo explosivo”. 

A região fronteiriça também testemunhou um ataque de mísseis na região da cidade de Metula nesta terça. Como resposta, os tanques das FDI contra atacaram a origem do fogo. 

Pelos embates com o grupo libanês Hezbollah, Israel anunciou nesta segunda-feira (16/10) a evacuação de civis da região, incluindo a cidade de Metula.

As FDI também informaram que durante a madrugada, alvos do Hamas e do grupo Jihad foram atingidos, alegando que Osama Mazini, um dos chefes do Conselho do Hamas na Faixa de Gaza foi morto. 

צה”ל ושב”כ חיסלו את ראש מועצת השורא של חמאס ברצועת עזה.

צה”ל ושב”כ חיסלו את אסאמה אלמזיני, ראש מועצת השורא של חמאס ברצועה, במסגרת פעילותו היה אחראי על תיק האסירים והכווין טרור כנגד מדינת ישראל pic.twitter.com/eqfNY98tYc

— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 16, 2023

Israel deve parar com provocações na fronteira

De acordo com o jornal Al Jazeera, o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdullah Bouhabib, declarou que “Israel deve parar com as suas provocações ao longo da fronteira, dizendo que está ‘derramando petróleo no fogo”. 

“Não somos pró-guerra. Queremos realmente calma na região”, disse o representantes em uma conferência de imprensa com o seu homólogo turco Hakan Fidan.