Estados Unidos incluem a Arábia Saudita entre seus principais aliados fora da OTAN

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que seu governo concedeu à Arábia Saudita o status de importante aliado não pertencente à OTAN e assinou um acordo estratégico com esse país.

“Esta noite, tenho o prazer de anunciar que estamos elevando nossa cooperação militar a patamares ainda maiores, designando formalmente a Arábia Saudita como um importante aliado não pertencente à OTAN“, explicou o líder da Casa Branca.

Da mesma forma, Trump acrescentou que “isto é muito importante para eles” , referindo-se às autoridades do país árabe. O presidente enfatizou que as partes acabavam de assinar “um acordo histórico de defesa estratégica”.

Na terça-feira (18/11), a Casa Branca anunciou que os Estados Unidos e a Arábia Saudita firmaram um conjunto de acordos que ampliam sua “aliança estratégica” nas áreas de defesa, tecnologia, energia e investimentos. “O Reino considera os Estados Unidos como seu principal parceiro estratégico”.

O acordo engloba um pacto militar sem precedentes, compromissos de investimento do país saudita que totalizam quase um trilhão de dólares e estruturas adicionais de cooperação em questões nucleares, de mineração e de inteligência artificial.

Governo Trump enfatizou que esses acordos fortalecem a relação bilateral após a visita do presidente a Riad em maio, ocasião em que foram assegurados compromissos preliminares totalizando US$ 600 bilhões
Official White House / Shealah Craighead

O governo Trump enfatizou que esses acordos fortalecem a relação bilateral após a visita do presidente a Riad em maio, ocasião em que compromissos preliminares no valor de 600 bilhões de dólares foram garantidos.

O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman se reuniu com Trump na terça-feira (18/11) e aumentou esse valor para quase US$ 1 trilhão, uma medida que Washington considera uma prova de confiança e alinhamento estratégico.

Durante a reunião, o presidente Trump disse: “Ótimo, gostei muito”. Segundo o documento oficial, o objetivo é criar empregos nos Estados Unidos e fortalecer as cadeias de suprimentos essenciais.

(*) com teleSUR