Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Atualizada às 23h50

A ex-presidente da Argentina Crisitna Kichner, candidata a vice na chapa encabeça pelo vencedor das eleições Alberto Fernández, pediu neste domingo (27/10) que a unidade em torno da candidatura do presidente eleito, formada para combater o neoliberalismo, nunca mais se rompa.

“Quero agradecer a todos os argentinos. Alberto é o presidente de todos. Peço que essa unidade formada para combater o neoliberalismo nunca mais se rompa”, afirmou Kichner.

A agora vice-presidente eleita ainda afirmou que Fernández tem uma responsabilidade grande diante de “uma tarefa difícil” e criticou a gestão econômica de Mauricio Macri. “Para os economistas, são cifras, mas para mim são números da dor da República da Argentina”, disse a peronista sobre a crise econômica.


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Kirchner ainda lembrou do período da ditadura militar na Argentina como “parte da história e da tragédia deste país” a falta da democracia e agradeceu o apoio do movimento Madres de la Plaza da Mayo, que buscam militantes desaparecidos durante o regime militar argentino.

Após vitória de Fernández nas eleições da Argentina neste domingo, ex-presidente Cristina Kirchner afirmou que o peronista é o presidente de todos

Reprodução

"Quero agradecer a todos os argentinos. Alberto é o presidente de todos", disse

Veja a apuração: 

A peronista ainda mencionou a recente vitória do presidente boliviano Evo Morales nas eleições presidenciais e as manifestações no Equador e no Chile, afirmando que tais fatos, assim como a vitória da esquerda na Argentina, mostram a inviabilidade do sistema neoliberal.

“Quero dizer que o que aconteceu hoje na Argentina, o que vimos acontecer na República irmã do Chile, o que aconteceu no Equador, não tem que abrir a cabeça somente dos dirigentes políticos, mas de todos os dirigentes sociais e empresariais sobre a inviabilidade dos modelos políticos e econômicos vigentes”, disse.

Segundo Kichner, “os resultados de hoje na Argentina e o que acontece na região mostram a clara da necessidade de democratizar também a economia”.


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