Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Após realizar o seu voto em Palm Beach, na Flórida, nesta terça-feira (05/11), o candidato republicano Donald Trump declarou que, em caso de derrota, avaliará se a eleição foi “justa” para, assim, reconhecer o resultado do pleito. 

“Se for uma eleição justa, eu serei o primeiro a reconhecer”, respondeu o magnata, sem definir o que exatamente seria uma “eleição justa” em seus critérios, ao ser questionado pela imprensa local sobre sua conduta pós-eleitoral.

Esse assunto renasce em meio às dúvidas sobre a possibilidade de um novo episódio semelhante ao de 2020, quando o republicano contestou sua derrota eleitoral para o atual presidente Joe Biden, promovendo invasão e atos de violência no Capitólio.

Acompanhado de sua esposa, Melania Trump, Trump também revelou otimismo para conquistar a vaga na Casa Branca e destacou ter feito uma “ótima campanha”. 

“Ouvi dizer que estamos indo muito bem. Eu me sinto muito confiante. Parece que os republicanos apareceram em força”, afirmou. Agora, o republicano acompanhará a apuração dos resultados das eleições presidenciais dos EUA em Mar-a-Lago.

ReproduçãoBrian Snyde
O candidato presidencial republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanhado pela esposa, Melania Trump, no dia da eleição em Palm Beach, na Flórida

Transição pacífica

No dia anterior, uma coalizão bipartidária de 51 procuradores-gerais em todos os estados e territórios dos Estados Unidos chegou a divulgar um comunicado pedindo para que a população permaneça “pacífica”. A nota assinada pela Associação Nacional de Procuradores-Gerais também condenou preventivamente “quaisquer atos de violência relacionados aos resultados”.

“Uma transferência pacífica de poder é o mais alto testemunho do Estado de Direito, uma tradição que está no cerne da estabilidade de nossa nação. Como procuradores-gerais, afirmamos nosso compromisso de proteger nossas comunidades e defender os princípios democráticos que servimos”, disse o documento, incentivando também que os norte-americanos votem e respeitem a “integridade do processo democrático”.

“A violência não tem lugar no processo democrático. Exerceremos nossa autoridade para fazer cumprir a lei contra quaisquer atos ilegais que a ameacem”, defendeu a carta.