Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente dos EUA, Donald Trump, recuou e anunciou neste domingo (07/06) que vai retirar as tropas da Guarda Nacional que se encontram em Washington – e que haviam sido convocadas por ele como parte dos esforços de repressão aos protestos antirracistas.

No tuite em que anunciou a decisão, Trump mentiu: disse que havia “de longe menos manifestantes” na noite de sábado (06/06). Segundo a imprensa do país, o protesto de ontem na capital, que transcorreu de maneira pacífica, foi o maior na cidade desde o início do movimento, há 12 dias: mais de 10 mil pessoas compareceram ao ato.

“Acabei de dar a ordem para nossa Guarda Nacional iniciar o processo de retirada de Washington D.C., agora que tudo está sob perfeita ordem. Eles irão para casa, mas poderão retornar rapidamente, se necessário. De longe, menos manifestantes apareceram ontem à noite do que o esperado”, tuitou.

O movimento de Trump veio após pedidos da prefeita da cidade, a democrata Muriel Bowser, para que as tropas fossem retiradas, e críticas entre os próprios militares e pessoas ligadas à área – incluindo o secretário de Defesa do Governo, Mike Esper, os generais e ex-secretários Jim Mattis (governo Trump) e Colin Powell (governo George W. Bush), e de líderes republicanos.

A Guarda Nacional é parte das Forças Armadas norte-americanas, só que é voltada para operações dentro do país. Para intervenções além-mar, o Exército, a Marinha e a Força Aérea são acionadas.

Novas manifestações estão previstas para esta noite em diversas cidades do país, incluindo a capital Washington.

Segundo a imprensa norte-americana, protesto de sábado na capital, que transcorreu de maneira pacífica, foi o maior na cidade desde o início do movimento

Shealah Craighead/Casa Branca

Trump mandou retirar de Washington tropas da Guarda Nacional