Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou neste sábado (16/07) que, até o momento, cerca de 900 pessoas morreram no Haiti em 2022 como resultado da situação violenta entre gangues armadas no país.

O porta-voz do órgão, Jeremy Laurence, afirmou que a maioria das vítimas não tem vínculos diretos com os grupos armados. Nesse sentido, exortou as autoridades do país a realizar “alguma resposta” para garantir a proteção dos direitos humanos dos haitianos.

Em meio ao aumento de assassinato, Laurence pediu aos grupos armados que “cessem fogo para respeitar o direito à vida dos haitianos”.

Por sua vez, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários no Haiti (OCHA) destacou que na semana de 7 a 14 de julho foram registrados 99 mortos, 135 feridos e cerca de 20 desaparecidos.

Segundo o OCHA, cerca de 277.000 pessoas da comuna de Cité Soleil ficaram presas na zona de conflito onde o abastecimento de água foi interrompido desde o final da semana passada.

Violência entre grupos armados já deixou mais de 900 mortos no país caribenho; Nações Unidas pedem 'respeito ao direito à vida'

Wikicommons

Segundo o OCHA, cerca de 277.000 pessoas da comuna de Cité Soleil ficaram presas na zona de conflito

Ao mesmo tempo, mais de cem casas foram queimadas, o que aumentou o número de pessoas deslocadas para 2.500 como resultado da escalada de hostilidades e atos terroristas no país.

(*) Com Telesur