Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Uma corte federal de Washington barrou a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de proibir que pessoas transgênero sirvam nas Forças Armadas do país. A medida havia sido tomada após Trump ter consultado “generais e especialistas militares”.

O processo foi movido por um grupo de militares transexuais que entrou com uma ação contra a decisão do presidente em um tribunal de Washington logo após o anúncio da proibição, em agosto.

O presidente norte-americano havia anunciado em um memorando que pretendia reverter uma disposição de junho de 2016. Trump afirmou que pediria um retorno à política anterior, que permitia a dispensa de transgêneros. 

Foto da ONU / Eskinder Debebe/UN Photo/ Fotos Públicas (19.ago.2017)

Decisão de Trump foi barrada por uma corte da capital americana nesta segunda-feira (30/10)

Proibição havia sido anunciada em julho deste ano pelo presidente no Twitter; decisão foi barrada por uma corte da capital americana nesta segunda-feira (30/10)

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O ex-presidente do país, Barack Obama, fixou o dia 1º de julho de 2017 como data para começar a recrutar transgêneros para as tropas. Porém, no dia 30 de junho, o Pentágono anunciou um adiamento de seis meses na medida, para poder “avaliar” os “impactos” na preparação e no “poder letal” das Forças Armadas.

Em 2016, o número de pessoas transgênero nas forças armadas americanas oscilava entre 1.300 e 6.600, dentro de um universo de 1,3 milhão de integrantes do corpo militar, de acordo com um estudo encomendado pelo Pentágono. 

Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump se orgulhava de dizer que era um “amigo” da comunidade LGBT. Além disso, em janeiro, apenas alguns dias após chegar à Casa Branca, Trump prometeu a continuidade de uma ordem executiva de Obama que proíbe as empresas que tenham contratos com o governo federal de discriminar seus funcionários LGBT.