Quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
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Organizações de direitos humanos, centrais sindicais, grupos sociais e políticos se mobilizam nesta sexta-feira (24/03) nas principais cidades da Argentina para comemorar o Dia Nacional da Memória, pela Verdade e Justiça, no 47º aniversário do início da ditadura no país sul-americano.

Na capital, Buenos Aires, a marcha organizada pela Coordenação de Encontro da Memória, Verdade e Justiça, saiu da Praça do Congresso, às 12h. Outra manifestação convocada pelas Avós da Praça de Maio e Mães da Praça de Maio está planejada para iniciar às 14h00.

Este será o primeiro Dia Nacional de Memória, pela Verdade e Justiça, sem a presença da chefe das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, falecida em novembro passado.

No 47º aniversário do início da ditadura no país sul-americano, demanda popular continua sendo justiça para desaparecidos, identificação e punição dos repressores e genocidas

Twitter/Asociación Madres de Plaza de Mayo Mar del Plata

Manifestação convocada pelas Avós da Praça de Maio e Mães da Praça de Maio está planejada para iniciar às 14h00

Além de lembrar os mais de 30 mil cidadãos que foram detidos, torturados, assassinados e desaparecidos à força durante a ditadura argentina, os mobilizados vão exigir a continuidade dos processos judiciais contra os responsáveis pelos crimes contra a humanidade perpetrados durante o regime que durou de 1976 a 1983.

As organizações mobilizadas declaram que “chegam a este novo aniversário com o orgulho de terem moldado um processo de verdade e justiça que é exemplo no mundo”.

Desde o retorno da democracia à Argentina em 1983, quase 300 julgamentos foram realizados contra os repressores e agentes da ditadura desde a revogação das leis que impediam o julgamento de militares responsáveis por crimes contra a humanidade.

(*) Com TeleSUR