Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, reiterou nesta terça-feira (26/02) na ONU, em Nova York, a vontade do governo do país para o diálogo com os EUA, ao mesmo tempo em que denunciou o que classificou de ameaças de intervenção militar contra a nação sul-americana.

“Voltamos a fazer a denúncia e voltamos a plantear o caminho do diálogo com os Estados Unidos, entre o presidente Nicolás Maduro e o presidente Donald Trump. As diferenças estão expostas; trabalhemos então nas coincidências e, então, no diálogo entre venezuelanos e venezuelanas”, disse.

Para Arreaza, a ONU pode dar uma contribuição importante para aproximar as partes. “Cremos que [a ONU] tem que denunciar a agressão contra a Venezuela e temos que parar essa guerra”, afirmou.

Arreaza mencionou que, durante a sessão desta terça do Conselho de Segurança da ONU, a delegação norte-americana se recusou a rechaçar o uso da força e da ameaça contra a Venezuela. “Não respeitam a Carta das Nações Unidas, nem o direito internacional. Por isso, não entendemos por que eles fazem parte das Nações Unidas, e é ali que temos que atuar”, disse.

Nesse sentido, o chanceler citou a criação de um grupo de trabalho das Nações Unidas, com 60 delegações de países dos cinco continentes, “não só para proteger a Venezuela, mas também qualquer povo do mundo que seja ameaçado especialmente pela força militar dos grandes poderes deste mundo”, disse.

'Voltamos a fazer a denúncia e voltamos a plantear o caminho do diálogo com os Estados Unidos, entre o presidente Nicolás Maduro e o presidente Donald Trump', disse Arreaza

MPPRE

Arreaza esteve em Nova York, no Conselho de Segurança da ONU