Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A 17ª cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, divulgou a declaração final que refletiu o posicionamento do bloco diante dos principais desafios geopolíticos e tecnológicos da atualidade. Um dos pontos centrais do documento foi a condenação dos recentes ataques ao Irã, membro do agrupamento desde 2023.

A guerra contra a Faixa de Gaza também foi citada, com sete menções ao conflito envolvendo Israel, e o grupo reiterou seu apoio à solução de dois Estados como caminho para a paz duradoura na região.

Já no campo da tecnologia, a cúpula dedicou atenção especial à regulação da inteligência artificial e ao papel das big techs. Em uma declaração paralela, os líderes do BRICS defenderam o direito soberano de cada país estabelecer seus próprios marcos regulatórios sobre IA, destacando a necessidade de proteger os direitos autorais frente ao uso de obras por sistemas de IA generativa. O posicionamento foi visto como um contraponto direto às pressões dos Estados Unidos contra legislações que afetam empresas como Meta, Google e OpenAI.

A declaração também reafirmou o compromisso do bloco com o multilateralismo, a reforma das instituições internacionais — como o Conselho de Segurança da ONU — e a construção de uma ordem global mais justa e representativa.

Leia na íntegra: