Terça-feira, 16 de dezembro de 2025
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta terça-feira (01/06) o uso emergencial para a vacina contra a covid-19 Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Segundo o órgão sanitário das Nações Unidas (ONU), isso garante a países, financiadores e agências que o imunizante respeita “padrões internacionais de segurança, eficácia e manufatura”. 

Em comunicado, a diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, disse que o “mundo precisa desesperadamente de várias vacinas contra a covid-19 para lidar com a enorme desigualdade de acesso em todo o globo.” 

Simão também pediu aos fabricantes que participem da iniciativa Covax, compartilhando conhecimentos e dados para controlar a pandemia. Para integrar a Covax, as vacinas precisam estar aprovadas na Lista de Uso de Emergência da OMS. A decisão também permite que os países agilizem sua própria aprovação.  

Medida abre caminho para inclusão do imunizante na iniciativa Covax; segundo a organização, Coronavac deve ser aplicada em duas doses

Wikimedia Commons

Essa é a segunda vacina chinesa homologada pela OMS, após a fórmula da Sinopharm

Essa é a segunda vacina chinesa homologada pela OMS, após a fórmula da Sinopharm. Também já foram aprovadas pela organização os imunizantes da Biontech/Pfizer, da AstraZeneca, da Janssen e da Moderna.

De acordo com o parecer da organização, a Coronavac deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de duas a quatro semanas entre elas, em pessoas com mais de 18 anos. 

A OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia dos imunizantes, bem como planos de gestão de risco e adequação programática, como requisitos de rede de frio.  

Os resultados da eficácia mostraram que a vacina preveniu doenças sintomáticas em 51% dos vacinados. Já casos graves e hospitalizações foram evitados em 100% da população estudada. 

(*) Com ONU News e Ansa.