Covid-19: Moreno decreta estado de exceção com toque de recolher no Equador
Medida atinge oito províncias do país; comitê que gerencia ações contra coronavírus diz que governo vai garantir condições para realização das eleições presidenciais de 11 de abril
O Governo do Equador decretou na noite desta quinta-feira (01/04), madrugada de sexta (02/04), no Brasil um estado de exceção em oito das 24 províncias do país por 30 dias, a fim de controlar o aumento das infecções pelo coronavírus e evitar a saturação do sistema hospitalar.
Em mensagem publicada em sua conta na rede social do Twitter, o presidente equatoriano Lenín Moreno indicou que haverá toque de recolher nas oito províncias afetadas, das 20h às 5h locais, de 2 a 9 de abril.
“Assinei o Decreto 1282 que declara o Estado de Exceção por 30 dias nas províncias de Pichincha, Guayas, Manabí, Azuay, Loja, Santo Domingo, El Oro e Esmeraldas, com toque de recolher de 2 a 9 de abril, a partir das 20h. às 20h às 5h. A pandemia não acaba, temos que cuidar de nós mesmos!”, tuitou.
He firmado Decreto 1282 declarando Estado de Excepción por 30 días en las provincias de Pichincha, Guayas, Manabí, Azuay, Loja, Santo Domingo, El Oro y Esmeraldas, con toque de queda del 2 al 9 de abril, desde las 20h00 hasta las 05h00.
¡La pandemia no termina, debemos cuidarnos! pic.twitter.com/vfqAkBfNfO— Lenín Moreno (@Lenin) April 2, 2021
O Equador, com 17 milhões de habitantes, registrou 1.633 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, acumulando 330.388 infectados desde o início da pandemia.

Jonathan Miranda / Presidencia de la República
Presidente do Equador decretou estado de exceção para tentar combater infecções pelo coronavírus
O país também contabiliza um total de 16.877 mortes pelo coronavírus SARS-CoV-2, após somar 30 mortes no mesmo dia, segundo estatísticas oficiais.
O presidente anunciou o decreto do estado de emergência após recomendação do Comitê Nacional de Operações de Emergência (COE), com o objetivo de tentar não saturar a capacidade hospitalar do país devido ao crescimento de casos.
Com o toque de recolher, é proibida a circulação nas estradas e espaços públicos nas oito províncias incluídas, de acordo com disposições do COE. Além disso, reuniões públicas não serão autorizadas, a fim de evitar multidões.
O país vai às urnas no dia 11 de abril para escolher o novo presidente. Segundo o líder do COE, Juan Zapata, o governo vai garantir condições para que o pleito ocorra, apesar do estado de exceção.























